domingo, 9 de junho de 2013

31 - "E isso não faz de ti perfeita...?"

O Sergio foi até ao escritório e trouxe o contacto dos pais da Pilar.
- Queres que fale eu? - perguntei, depois de ele se sentar. 
- Eles não te conhecem...
- Mas conhecem-te a ti...e eu posso perfeitamente falar com eles se quiseres. 
- Eu começo e depois falas tu, pode ser?
- Claro que sim. 
- E começo como?
- Então dizes: olá senhora Rubio, daqui fala Sergio Ramos como está?
- Parece-me bem - ele estava extremamente nervoso, percebia-se na maneira como não estava a pensar. Ele pegou no telemóvel e, antes que iniciasse a chamada, toquei-lhe na mão.
- Não faças nada que não queiras...
- Temos de ajudar a pequena. 
- Estou aqui quando precisares da minha ajuda na conversa. 
- Obrigada - ele deu-me um beijo e marcou o número, levando o telemóvel ao ouvido.
- Olá senhora Rubio, daqui fala Sergio Ramos, como está? - ele tinha começado a conversa da forma como lhe tinha sugerido. Prova de que este homem está com o coração nas mãos. 

Sergio:
Sem dúvida nenhuma que a Ana é a pessoa mais surpreendente à face da terra. Sinto-me uma pessoa tão diferente desde que a conheci e que passámos a partilhar momentos únicos os dois. 
"- Estou sim? Quem fala?" - era a mãe da Pilar quem atendia do outro lado da linha. 
- Olá senhora Rubio, daqui fala Sergio Ramos, como está? - não me ocorreu mais nada para dizer à senhora...fui mesmo pelo que a Ana tinha sugerido. 
"- Sergio? Não estava à esperado teu telefonema..."
- Acredito que não. Mas aconteceu uma coisa ainda à pouco e decidi ligar-lhe por diversas razões.
"- Que se passou?"
- A Pilar telefonou cá para casa...
"- Oh meu querido...peço imensa desculpa."
- Não precisa de o fazer. Estive a falar com a médica ou auxiliar não sei bem, e ela contou-me do estado da Pilar...espero que não se importe.
"- Não, claro que não me importo."
- E foi então que soube da bebé...
"- Eu queria ter condições para educar a menina, mas no estado em que a minha filha está, precisamos de nos focar nela. Até poderíamos entregar a menina a alguém da nossa família, mas como sabes estão todos muito longe."
- Sei sim...e eu estive a falar com a minha namorada...e ela tem uma sugestão a fazer-lhe. Vou passar-lhe o telefone. 
"- Claro."
Olhei para a Ana e ela estendeu a mão para pegar no telemóvel. 

Ana:
O Sergio estava calmo a falar com a mãe da Pilar, mas no momento de fazer a proposta passou-me o telemóvel.
- Olá boa tarde senhora Rubio. 
"- Boa tarde..."
- Sei que a senhora não me conhece. Eu sou a Ana, namorada do Sergio.
"- Muito gosto querida."
- Igualmente.
"- O Sergio disse que querias dar-me uma sugestão..."
- Sim...é em relação à bebé. 
"- Nós vamos entregá-la numa instituição."
- Sei disso...mas gostava que me ouvisse.
"- Claro."
- Eu perdi os meus pais quando tinha quatro anos...e passei a minha infância e adolescência num orfanato porque não tive escolha. A minha família deixou-me lá e quando me tentaram procurar não sabiam da minha localização exacta. O meu envolvimento com o Sergio...é marcado pela presença da sua filha, negativamente, mas...eu tenho pena dela. Tenho pena porque ela o que faz é por amor porque...ela ama o Sergio. Está num sitio melhor, agora que está internada, mas vem a bebé a caminho...uma bebé que não vai ter hipotese de ter uma família a ampará-la nos primeiros momentos da sua vida. A minha sugestão é: enquanto a Pilar estiver a receber o tratamento e os senhores estiverem a lado dela, eu e o Sergio tomamos conta dela. Cuidaremos dela até que decidam o que fazer...sei que já decidiram pela adopção, mas também tenho quase a certeza de que não é essa a decisão que queriam tomar.
"- O que tu estás a dizer..."
- Sei que não me conhece, mas conhece o Sergio...saberá que daremos o melhor à menina e quando estiverem prontos para a receber nós entregamo-la.
"- Eu não posso aceitar Ana...por muito que ache um gesto de louvar é uma coisa que não posso aceitar."
- Porque não?
"- Porque não sei quando é que a poderemos ir buscar. A Pilar vai começar o tratamento assim que a bebé nascer e não sei quando estaremos prontos para a bebé."
- Eu compreendo-a. Mas...e se ficássemos com ela e, se não a quisessem  tratávamos de a entregar para a adopção, sendo que a mantínhamos cá em casa?
"- Queres mesmo...tomar conta de um bebé da mulher que quase te destruiu?"
- Quero...apesar de tudo o que a Pilar fez, eu sei o que é crescer quase sem ninguém...e essa bebé não pode ir para uma instituição. 
"- Eu não sei...parece-me tudo muito bom, mas ao mesmo tempo é um peso para vocês."
- Nós é que fomos à sua procura para tentar mudar-lhe as ideias...não tem de dizer nada por agora. Pense e depois entre em contacto connosco, pode ser?
"- Claro...é um gesto muito bonito Ana...obrigada. Do fundo do coração."
- Não precisa de me agradecer nada...pense e depois fale connosco. 
"- Com certeza."
- Então falamos um dia destes. 
"- Até lá."
- Com licença - desliguei a chamada e pousei o telemóvel em cima da mesa de centro. 
- Então?
- A senhora ficou de pensar na proposta e depois diz qualquer coisa.
- E o que é que te pareceu?
- Nem sei bem...parece que quer aceitar, mas ao mesmo tempo que não. Temos de esperar...
- Ana... - o Sergio pegou-me na mão e ficámos os dois a olhar um para o outro - se...esta bebé vier cá para casa, se esta bebé tiver um lar é tudo graças a ti. Depois de tudo o que acontecer...estás a querer ajudar uma pessoa que...foi horrível
- A Pilar não está na sua plena forma...está afectada. E a bebé...é isso mesmo, uma bebé indefesa que não pôde escolher a mãe que tem, nem o momento em que nasceu.
- Tu és tão perfeita.
- Não, não sou. Penso com o coração e não com a cabeça, actuo de acordo com os meus impulsos e o facto de estar grávida só me deixa mais sensíveis a estas coisas...
- E isso não faz de ti perfeita...? 
- Para ti.
- E é pouco?
- Não... - trocámos um beijo curto, mas carregado de sentimento.

22:30h
A gravidez tem feito de mim uma pessoa bastante dorminhoca. Já era hábito que depois do jantar ficasse ainda mais molengona e sem vontade de fazer nenhum. 
Estava deitada no sofá, com as pernas em cima das do Sergio, quando o meu telemóvel tocou. Era a Miranda. 
- Buenas noches! - disse-lhe assim que atendi o telemóvel.
"- Boa noite, guapa. Como é que estás?"
- Estou bem...mas preciso de falar contigo para te contar as últimas novidades. 
"- Vamos ter tempo para isso."
- Como assim?
"- Telefonaram-me de Portugal."
- Quem?
"- A tua tia Bela."
- Mas...está tudo bem? - agarrei-me à mão do Sergio e sentei-me no sofá.
"- É a tua avó...ela está doente e pediu para te ver."
- O que...?
"- A tua tia pediu-me se podia ir contigo a casa dela...a tua avó não quer ir para hospital nenhum e quer ver-te."
- Temos de ir para Portugal. 
"- Mas tu estás grávida..."
- E sei que o médico disse que só podia fazer aquela viagem, mas é a minha avó.
"- Como é que queres fazer?"
- Vou vestir-me, por qualquer coisa numa mala, vou telefonar ao Gonçalo a saber se ele quer vir connosco e vamos hoje, sim?
"- Eu trato dos bilhetes do avião. Mas...Ana, tens a certeza?"
- Claro que tenho Miranda. Vá, eu vou ter contigo a casa do Xabi.
"- Tem calma guapa. Até já"
- Até já Miranda - desliguei a chamada e levantei-me - Sergio, eu tenho de ir para Portugal - dirigi-me ao andar superior da casa e o Sergio apareceu atrás de mim. 
- Que é que se passa?
- É a minha avó. Está doente, não quer ir para hospital nenhum e perguntou por mim. Preciso de ir, tenho de avisar o Gonçalo, tenho de estar com a minha avó.
- Ana...tem calma. 
- Sergio é a minha avó! - gritei e libertei-me.

Sergio:
Quando a Ana começou a arrumar coisas na mala e me contou o que se estava a passar, só lhe pedi que mantivesse a calma, mas ela desfez-se em lágrimas. 
Puxei-a para mim e ela chorou no meu peito. Tinha chorado assim quando me contou da história dos pais dela...ela pode estar magoada com os familiares, mas sabe perfeitamente quem são as pessoas do seu sangue.
- A tua avó vai ficar bem. Se ela te quer ao pé dela é lá que temos de estar. Eu vou com vocês.
- Não Sergio... - ela olhou-me, com os olhos vermelhos de chorar - eu sei o porque de quereres ir, mas eu prefiro que fiques aqui. Não sei o estado da minha avó e levar o meu irmão já vai ser uma surpresa para ela. Ficas aqui...a mãe da Pilar pode telefonar e mantens a minha cunhada e o meu sobrinho debaixo de olho...por favor.
- Ana...eu quero ir com vocês...
- E eu também. Acredita que sim Sergio...mas é o melhor. 
- Se é o que queres... - não vou dizer que não fiquei magoado porque fiquei um pouco, mas...compreendo o ponto de vista da Ana. Dei-lhe um beijo na testa e ajudei-a a arrumar as coisas enquanto falava também com o irmão. 
Quando estava tudo pronto, dirigimo-nos para o carro e encaminhei-me para casa do Xabi. 

Ana:
Tinha montes de coisas a passar-me pela cabeça. Faria bem em levar o meu irmão? Que doença teria a minha avó? Eu sei que posso ter tido um passado familiar estranho e horrível  mas é minha avó...e chamou por mim. E o Sergio? Magoei-o? Eu sei que ele queria ir porque queria apoiar-me...mas, e se fosse demasiado para a minha avó? 
O carro ia demasiado silencioso...eu ora mexia no cabelo ou mexia no telemóvel. Não sabia como estar e o facto de me doerem as costas não ajudava. 
- Tens de te acalmar - disse o Sergio, entrelaçando a sua mão com a minha. 
- Vou tentar. 
- Ao menos que seja pelo menino Ana...sei que é difícil de te acalmares totalmente, mas olha o bebé. 
- Desculpa Sergio...
- Pelo que? 
- Por querer que fique aqui. 
- Eu compreendo não te preocupes - ele levou a minha mão até ele e beijou-a. 
Voltou a pousá-la na minha perna e até chegarmos a casa do Xabi entreti-me com o que pude para não stressar. 

Com o check-in feito e com o último aviso a soar no aeroporto, eu, a Miranda e o Gonçalo dirigimo-nos para a nossa porta de embarque. Peguei no telemóvel e mandei uma mensagem ao Sergio. 

És uma das minhas forças...a outra está comigo e é parte de ti. Assim que chegar aviso.
Te amo mi vida!
Era meia noite quando aterramos no aeroporto do Porto. Os meus avós viviam na cidade invicta com uma tia, irmã da minha avó. 
Apesar de ser tarde, fomos para casa da tia Bela. Ela tinha insistido, uma vez que tinha espaço para nós lá em casa.
Toquei à campainha quando estávamos à porta de casa da minha tia. Poucos segundos depois ela abriu a porta. Estava bonita, mas tinha um ar cansado.
- Ana... - ela estava emocionada, mas chocou quando olhou para o meu irmão - eu não acredito...
- Podemos? - perguntei. 
- C-claro. 
Entrámos os três e fomos com a minha tia até à sala.
- Como é que está a avó?
- Está com febre...e chama por ti. Mas...Gonçalo?
- Eu trouxe-o porque sei que os avós não o vão maltratar.
- Também sei que não...só não estava à espera de o ver aqui. 
- A avó está acordada?
- Penso que sim. 
- Posso ir vê-la?
- Claro. Última porta ao fundo do corredor. 
- Até já - levantei-me e fui até ao quarto. 
Entrei. Estava um silêncio acolhedor...só se ouvia o respirar da minha avó. Fechei a porta devagar pensando que ela estava a dormir. 
- Bela... - falou ela, como estava virada para o lado contrário à porta não sabia que era eu.
Dei a volta à cama e, quando os seus olhos se cruzaram com os meus, ela tentou levantar-se. 
- Deixe-se estar avó - apressei-me a ficar ao lado dela. 
- Ana...
- Eu estou aqui avó...como é que se sente?
- Ana...desculpa nunca ter ido ter contigo. 
- Não pense nisso agora. O que é que sente?
- Nada...
- A tia Bela disse que estava com febre. 
- Deve ser uma constipação qualquer. 
- Devia ir ao médico.
- Também tu?
- É a verdade...quando se está assim o melhor é ir ao médico.
- Pode ser que amanhã me apeteça...
- A avó não deixa de ser teimosa pois não?
- Já é defeito de fabrico querida - gargalhamos as duas.
- O avô? - perguntei.
- Tu não sabes?
- Eu não sei o que?
- Eu não acredito que a tua tia não te tenha dito nada...o teu avô morreu...há quase um ano. 
- Vó...eu sinto muito - como é que me podia ter omitido isto? Quer dizer...não é que fosse sofrer muito porque com o meu avô é que não tinha relação nenhuma, mas porra! Eu sou da família...sendo que se devem esquecer mesmo que existo. 
- Já passou querida...ele está com o Senhor e eu vou para junto deles. 
- Isso é que não vai. A senhora tem de ficar connosco, tem de conhecer o seu neto e os seus bisnetos.
- Do que é que falas?
- Eu já sei do Gonçalo. O irmão do meu pai contou-me. 
- Eu não sei do que estás a falar.
- Sabe muito bem. Sabe que o Gonçalo é o filho que os meus pais tiveram quando se conheceram e sabe perfeitamente que nunca quis saber dele para nada - ela olhava o teto - ele está na sala...posso chamá-lo? - olhando para mim, a minha avó soltou uma lágrima e acenou com a cabeça que sim. 
Fui até à sala, chamando o Gonçalo. Fui com ele pelo corredor e, antes de entrarmos, falei:
- Ela pode ter umas saídas ao lado...mas ela é mesmo teimosa. 
- Vamos a isso.
Entrámos os dois no quarto e ela estava sentada na cama, encostada à cabeceira da mesma. 
- Gonçalo... - ela chamou-o e chorava.
- Vou deixar-vos a sós. 
Sai do quarto e fechei a porta, deixando-os a falar os dois. 
Fui até à sala onde estava a Miranda e a tia Bela. Sentei-me ao lado da Miro sabendo exactamente o que tinha de perguntar:
- Porque é que nunca me disse que o meu avô tinha morrido?
- O que é que isso ia adiantar?
- Desculpe?
- É verdade! Nunca quiseste saber deles. 
- E eles quiseram saber de mim?
- Uma coisa não tem a ver com a outra. Na altura eras um peso e foi assim que se decidiu por as coisas. 
- Como?

Miranda:
A tia da Ana...não podia ter sido mais crua nas palavras que usou. A Ana riu-se. Ela sabia não ficar afectada com estas pessoas. Com pessoas da família dela que não queriam saber dela para nada.
- Ainda bem que não ficaram comigo. Tive a oportunidade de ter outra família. Uma que me ama e não é como vocês.
- Eu nem te sou quase nada. A tua mãe é que era minha sobrinha. Por mim...estás à vontade. Com licença - eu nunca gostei desta mulher, verdade seja dita. 
- É preciso ter uma lata! - a Ana levantou-se e começou a andar de um lado para o outro.
-Vamos lá a acalmar, sim? - fui ter com ela e agarrei-lhe a barriga - isso não faz bem ao menino. 
- Eu sei que não...mas porra, granda cabra! 
- Isso...deita cá para fora. 
- Tenho de te contar uma coisa. 
- Diz. 
- Posso vir a ter um bebé em casa dentro de três semanas. 
- Como assim?
- A filha da Pilar?
- A filha de quem? 
- Sim...os pais dela querem mete-la para a adopção e eu quero que tenham uma hipótese antes de ser definitivo.
- As tuas hormonas só te estão a deixar ficar ainda melhor pessoa - era impressionante a forma como a Ana agia. Ela é uma pessoa linda. 
Ficámos as duas a falar, até que fomos ao quarto da avó dela ver se eles ainda continuavam a falar. 
Para grande surpresa nossa, estavam os dois a dormir. A avó deles aconchegada no Gonçalo. 
Eu e a Ana fomos deitarmo-nos também.

Ana (dia seguinte):
Depois de tomarmos o pequeno-almoço, eu, o Gonçalo e a Miranda, levámos a minha avó ao hospital. Ela lá cedeu. 
Os médicos fizeram-lhe todos os exames necessários e detectaram que ela estava desidratada e com o principio de uma pneumonia. 
Ficou internada para receber o tratamento necessário. Estávamos todos com ela no quarto. 
- E agora estou aqui no hospital toda desajeitada - reclamou ela.
- Como assim D. Palmira? - perguntou-lhe a Miranda. 
- Estou com o cabelo todo ranhoso, nem tenho as unhas pintadas...estou uma lástima. 
- Então, mas elas podem pintar-lhe as unhas - disse o Gonçalo.
- Tens aí o verniz? - perguntei-lhe.
- Tenho...sabes, eu costumo andar sempre com um frasco de verniz atrás... - a minha avó soltou uma gargalhada adorável.
- Vocês são tão iguais aos vossos pais...desculpem tudo o que vos fiz passar. 
- Preocupe-se em por boa para conhecer o seu bisneto - disse-lhe o Gonçalo. 
- Os meus bisnetos... - ela pegou na mão do Gonçalo e levou a outra mão disponível à minha barriga - não vieste com o pai do bebé?
- Não...ele ficou em Madrid...a avó sabe quem ele é?
- Sei. Tenho visto as notícias. 
- Eu preferi que ele ficasse por lá...não sabia o que ia encontrar aqui. 
- Agora tem de ir a Espanha conhece-lo - disse a Miranda. 
- Tenho pois. Mas...não há por aí um frasquinho de verniz...eu ficava muito melhor - a gargalhada no quarto foi geral e eu e a Miranda começamos a procurar nas malas. Eu não tinha nenhum.
- Tenho um! - exclamou a Miro - mas é vermelho...talvez não goste.
- Gosto muito! 
- Então vamos a isso! - a Miranda sentou-se ao lado da minha avó e começou a pintar-lhe as unhas. O Gonçalo só se conseguia rir...e acabamos por transformar o quarto num espaço de pintar as unhas. A Miranda pintou as da minha avó e as minhas, que também não estavam pintadas.  

Foi só um susto...agora vais ficar boa e vais conhecer os teus bisnetos #avó

3 comentários:

  1. Adorei!!!
    Só espero que os pais da pilar aceitem. Tive pena que o sergio não tivese ido com a Ana ver a avó dela. Ainda bem que a avó dela aceitou ir ao hospital e que está melhor. Adorei esta parte final das unhas e a foto!!!
    Próxximmoo Ráppiddoo!!

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  2. Olá.
    Esta Ana é mesmo um coração de ouro.
    Também tive pena do Sérgio não ter ido.
    E adorei mesmo a avó deles, é toda para a frente xb
    Gosto sempre muito destas fotos que pões :)

    Beijinhos
    Daniela^^

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  3. Olá!!!
    Só digo isto...próximoooooooooooo sff
    bj

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